Fico a observar pela janela essa chuva
E aí vem a lembrança que machuca.
As gotas que o céu chora lembram-me de lágrimas que
derramei.
No outro dia jurei
Não fazê-lo novamente.
Posso ver hodiernamente
Que a gente se engana,
Porque ama.
Nesta passagem entre idas e vindas,
Se repararmos bem, podemos ver as coisas mais
lindas...
Podemos sentir dentro de nós a mais intensa
tempestade,
Mas que seja de felicidade!
Lágrimas de outro dia já se foram...
O Sol já se pôs,
Nos problemas pensamos depois.
Não que sejam férias da responsabilidade,
Mas o que há de mal em sentir um pouco de liberdade?
A chuva chega
E sem que a gente perceba
Vai embora sem ferir,
Sem resistir,
E o dia que foi nublado
Torna-se renovado.
(Vera Barboza)
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